OS NOSSOS JORNAIS DA INFÂNCIA 

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 Texto escrito por Jessica Allana Grossi

Audiodescrição por Thamyres Gomes dos Santos

Imagens por Jessica Allana Grossi

O hábito da garota de anotar os nomes do obituário do jornal deu o que falar na família, mas percebemos ao longo da trama como é importante incentivar nossos adolescentes a escreverem e se empenharem em atividades artísticas nesta idade. E se você, nesta idade, não recebeu o incentivo que era necessário, como muitos escritores não recebem, você pode se auto-incentivar hoje. 

Sem a ajuda da tia e do pai, provavelmente Geraldine teria se reprimido, escondido sua criatividade e não teria passado um tempo de qualidade com o pai. Mesmo que ela não vá se tornar uma escritora renomada, tenho certeza que aproveitou os momentos ao lado do pai, que mesmo cansado do trabalho conseguiu um tempo para ajudar a menina a inventar histórias com nomes que ela julgava interessantes. 

A escrita é leve e instiga a nossa curiosidade. É uma história divertida apesar de tocar sobre aspectos da morte. Lendo este livro, percebemos que todos aqueles que morreram tinham uma história, mesmo que não a conhecêssemos intimamente. Também percebemos que é na infância e adolescência que nossa curiosidade e vontade de conhecer o mundo deve ser explorada, mesmo que os outros não nos incentivem, achem que estamos estranhos ou que aquela atividade não levará a nada. 

Na questão gráfica este livro é impecável, tanto a capa quanto o material. È um exemplar daqueles que temos para guardar na estante e mostrar para os amigos quando estes vão jantar em casa. Além de ser uma leitura para todos os públicos, claro. 

Ficha técnica

Título: Os Jornais de Geraldine 

Autor(a): Jaqueline Conte 

Editora: Arte e letra 

Ano de publicação: 2019

Páginas: 60 páginas

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